Além de todas as implicações no campo da saúde, 2020 ficará marcado na história pelos impactos do coronavírus no mercado financeiro. Depois de sete meses de pandemia, o cenário ainda é de oscilações. O aumento dos casos no exterior, a discussão sobre a redução dos estímulos do governo brasileiro, as expectativas quanto à atividade econômica interna e as incertezas em relação às reformas deixam os mercados voláteis.
A instabilidade vem sendo sentida desde o inicio do ano. O ápice foi o mês de março, que afetou todos os investimentos, inclusive fundo de pensão. Porém, as incertezas continuam. Os indicadores dos últimos três meses mostram que não se tem, ainda, uma clareza nos mercados sobre a dimensão da força da pandemia de Covid-19 na economia mundial.
O temor de uma segunda onda de contaminação na Europa e em regiões dos EUA vem ganhando forças e enfraqueceu os mercados no último trimestre. O Ibovespa fechou o mês de setembro com queda de 4,80%.
Os impactos repercutiram nos resultados dos nossos investimentos. Os fundos de renda variável que compõem as carteiras dos Planos apresentaram variação negativa em setembro. No Plano Básico, como pode ser visto no gráfico 01, a Fundação vinha conseguindo reverter o déficit desde março. Porém, fechamos setembro com um resultado negativo de R$16.066.099,06.
No Plano Misto, apesar do declínio no trimestre, fechamos o período com um resultado positivo de R$3.274.630,87, como ilustrado no gráfico 2. Nesse caso, a pressão no IGP-M, indexador do plano, sofreu influência do dólar e de produtos primários, como as commodities e metais.
Em respeito a nossa política de transparência e boa governança, reiteramos que, embora estejamos vivendo um momento singular para a economia mundial, estamos confiantes de que conseguiremos reverter esse resultado. Seguimos firmes honrando o pagamento dos benefícios.